Selvagem

Selvagem

Guerras!

Fome!
Miséria!
Ódio!
Fazemos tudo para não morrer de tédio.
Possuídos de raiva, ódio, sede de vingança,
Matamos!
Sem dó nem piedade!
A nosssa necessidade de julgar os outros,
O nosso desejo primário de sobrevivência,
Faz com que tenhamos insanidade suficiente
Para julgarmo-nos superiores
E em nome da Paz e da Ordem
Começar uma guerra
De corpos,
De almas,
De sentimentos...
E matar todas as esperanças de que existe alguém a olhar por nós!
Desfazer os sonhos de crianças desprotegidas que cedo perdem
A inocência,
A delicadeza
De um anjo.
E proferindo palavras incertas,
Deuses inexistentes,
Impõem armas
Orgulhando ou desesperando pais
Destroçados e acabados
Que apenas esperam que a bala da morte os leve!