Sepultura

Sepultura

Andas à deriva no mundo,

Mantendo-te como podes na vertical.
Segurando sempre nessa
Bengala maldita
De um liquido,
Que te destrói a mente
Que te mata a alma.
Cais no chão
Cais da vida!
Bêbado,
Inútil.
Uma mão piedosa oferece-te ajuda,
E tu,
Orgulhoso
Ficas no chão.
No fundo do túnel.
Tens orgulho em quê?
Do triste ser que te transformaste?
Da traste vida que levas?
Cavas a tua própria sepultura.
E ris despreocupado,
Alegre,
De uma alegria falsa,
De uma alegria bêbada,
Uma alegria sem alma!